Luis Correia Peixoto
Ja muitras das vezes chegou a vos atravez de livros , fotografias ,descricoes personalizadas ou em discursos as vezes inflamados que ele muitas das vezes nao apreciava , as mais que merecidas homenagens a este Grande Homem de Peniche
Filho dilecto de Peniche por adpcao cuja actividade como Empresario , Armador ou Comerciante , marcou de uma maneira forte a economia de Peniche ate ao final da sua vida , Luis Correia Peixoto foi um artista fotografico que touxe para a prosterioridade Peniche , as Suas Gentes e principalmente as embarcacoes que fizeram a progressiva e frutuosa industria da pesca em Peniche
Como desporto preferido a caca , a qual nunca despresava um convite ou uma abertura cinegetica em que de uma maneira geral ficava com muitos trofeus , pecas de caca que lhe davam um prazer enorme .
Esta a face que muitos de vos conheceram a face que metia respeito sempre quando conversavamos com ele que parecia ser de uma soberbidade , arrogancia que punha a distancia quem nao estava acostumado a ouvir a sua palavra .
Ja fui longe demais com as discricoes que todos vos sabeis ja ha muito tempo e eu nao vim para aqui para falar da face que quase todos conhecem, eu vim para aqui falar da Outra Face ...
Nos principios dos anos cinquenta quando os barcos que eu andava encalhavam para o defeso, ou reparacoes tinha por costume e necessidade fazer uma visita a Sociedade Frigorica de Peniche .
Esperava pelo Sr. Luis Correia de manhazinha , ele tambem muitas das vezes era madrugador ,e dizia’lhe ....
Tenho o barco encalhado e vinha pedir trabalho por umas semanas ,,, que as vezes se tornava por meses ,,,para poder ajudar o meu agregado Familiar .
Luis Correia olhava para mim e sorrindo sempre me dizia _ Vai ter com o Rogerio e diz lhe para te dar trabalho .
Quando era precisa a minha presenca para arranjos em que a companha era chamada eu la estava ,sem nunca falhar uma vez, depois quando a companha ja nao era precisa voltava novamente para a fabrica,
Nessas ocasioes e ja andando havia alguns anos na traineira Porto Mar com o meu saudoso mestre Silvino Cego , Silvino Nogueira da Silva , ja este me dizia se eu nao tinha vergonha de precisar de ir trabalhar para a fabrica ,pois era so eu da tripulacao que ia e nem outros pescadores das diversas embarcacoes de Peniche iam trabalhar no defeso para as fabrica s.
O nosso barco enquanto eu la andei nunca ficou em primeiro lugar mas a segunda ou terceira posicao de ganhos ao ano eram sempre alcancados .
Eu respondia lhe que assim nao precisava de comer fiado e a conversa acabava por ali em bem . Foi assim ate que ....
Continua ...
Manuel Joaquim Leonardo 23 11 201o
Peniche Vancouver Canada
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