terça-feira, 23 de novembro de 2010

Luis Correia Peixoto

                 



                                                                       Luis Correia Peixoto

            Ja muitras das vezes chegou a vos  atravez de livros , fotografias ,descricoes personalizadas ou em discursos as vezes inflamados que ele  muitas das vezes nao apreciava , as mais que merecidas homenagens  a este Grande Homem de Peniche
            Filho dilecto de Peniche por adpcao cuja actividade como Empresario , Armador ou Comerciante , marcou de uma maneira forte a economia de Peniche ate ao final da sua vida , Luis Correia Peixoto foi um  artista fotografico  que touxe para a prosterioridade Peniche , as Suas Gentes e principalmente as embarcacoes que fizeram  a progressiva e frutuosa industria da pesca em Peniche
Como desporto preferido a caca , a qual nunca despresava um convite ou uma abertura cinegetica em que de uma maneira geral ficava com muitos trofeus , pecas de caca que lhe davam um prazer enorme .
             Esta a face que muitos de vos conheceram a face que metia respeito sempre quando conversavamos com ele que parecia ser de uma soberbidade , arrogancia  que punha a distancia quem nao estava acostumado   a ouvir a sua palavra  .
Ja fui longe demais com as discricoes que todos vos sabeis  ja ha muito tempo e eu nao vim para aqui para falar da face que quase todos conhecem, eu vim para aqui falar da Outra Face ...


             Nos principios dos anos cinquenta quando os  barcos que eu andava encalhavam para o defeso, ou reparacoes tinha por costume e necessidade fazer uma visita a Sociedade Frigorica de Peniche .
Esperava pelo Sr. Luis Correia  de manhazinha , ele tambem muitas das vezes  era madrugador ,e dizia’lhe ....
            Tenho o barco encalhado e vinha pedir trabalho por umas semanas ,,, que as vezes se tornava por meses ,,,para  poder ajudar o meu agregado Familiar .
            Luis Correia olhava para mim e sorrindo sempre me  dizia   _ Vai ter com o Rogerio e diz lhe para te dar trabalho .
Quando era precisa a minha presenca para arranjos em que a companha era chamada eu la estava ,sem nunca falhar uma vez, depois quando a companha ja nao era precisa voltava novamente para a fabrica,
            Nessas ocasioes e    ja  andando  havia alguns anos  na traineira  Porto Mar com o meu saudoso mestre  Silvino Cego    , Silvino Nogueira da Silva , ja este me dizia se eu nao tinha vergonha de precisar de ir trabalhar para a fabrica ,pois era so eu da tripulacao que ia  e nem  outros pescadores das diversas embarcacoes  de Peniche iam trabalhar no defeso para as fabrica s.
           O nosso barco enquanto eu la andei nunca ficou em primeiro lugar mas a segunda ou terceira posicao de ganhos ao ano eram sempre alcancados .
Eu respondia  lhe que assim nao precisava de comer fiado  e a conversa acabava por ali em bem   .  Foi assim ate que ....

Continua ...
Manuel Joaquim Leonardo         23   11   201o
Peniche Vancouver Canada

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